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out 12 2009

Lei de Wagner

Forma de participação da despesa pública na renda nacional, elaborada pelo economista alemão homônimo no final do século XIX. O elemento central desta lei é que o desenvolvimento industrial provoca um aumento da participação das despesas públicas na renda nacional, devido às seguintes causas:

1) um aumento relativo dos custos com administração pública,
a garantia da lei e da ordem e os elementos reguladores numa sociedade que se industrializa;

2) bens e serviços oferecidos pelo Estado nas áreas de cultura e bem-estar teriam uma elasticidade na renda da demanda maior do que a unidade. Assim, na medida em que a renda aumentasse, a demanda por tais bens e serviços aumentaria mais do que proporcionalmente, pressionando os gastos públicos;

3) a industrialização seria acompanhada pela formação de oligopólios e monopólios, os quais exigiriam um grau maior de controle estatal, o que significaria também um aumento das despesas correspondentes.

Embora muitas das economias européias tivessem apresentado situações em que as despesas do Estado aumentaram mais do que proporcionalmente à renda (não necessariamente pelas razões apresentadas por Wagner), na medida em que essas conclusões não se baseiam em uma teoria sobre o comportamento humano ou na ação dos governos, o que se apresenta como “lei” não passa de uma série de constatações que podem ou não se repetir em economias que atravessam intensos processos de industrialização.

Dicionário de Economia do Século XXI

Veja também: Wagner, Adolph Heinrich Gotthelf.

Forma de participação da despesa pública na renda nacional, elaborada pelo economista alemão homônimo no final do século XIX. O elemento central desta lei é que o desenvolvimento industrial provoca um aumento da participação das despesas públicas na renda nacional, devido às seguintes causas:

1) um aumento relativo dos custos com administração pública,
a garantia da lei e da ordem e os elementos reguladores numa sociedade que se industrializa;

2) bens e serviços oferecidos pelo Estado nas áreas de cultura e bem-estar teriam uma elasticidade na renda da demanda maior do que a unidade. Assim, na medida em que a renda aumentasse, a demanda por tais bens e serviços aumentaria mais do que proporcionalmente, pressionando os gastos públicos;

3) a industrialização seria acompanhada pela formação de oligopólios e monopólios, os quais exigiriam um grau maior de controle estatal, o que significaria também um aumento das despesas correspondentes.

Embora muitas das economias européias tivessem apresentado situações em que as despesas do Estado aumentaram mais do que proporcionalmente à renda (não necessariamente pelas razões apresentadas por Wagner), na medida em que essas conclusões não se baseiam em uma teoria sobre o comportamento humano ou na ação dos governos, o que se apresenta como “lei” não passa de uma série de constatações que podem ou não se repetir em economias que atravessam intensos processos de industrialização.

Veja também: Wagner, Adolph Heinrich Gotthelf.