TAYLORISMO
As idéias de Taylor exerceram uma influência muito grande não apenas em seu tempo como até nos dias de hoje. Os fundamentos de suas concepções e os métodos que propôs e colocou em execução foram batizados de “taylorismo”. Embora nenhuma greve tenha ocorrido nas indústrias onde Taylor trabalhou e desenvolveu seus métodos, ele recebeu forte oposição do movimento sindical, que o acusava de exercer uma exploração desumana do trabalhador, aumentando a intensidade do seu trabalho, automatizando-lhe os movimentos e retirando-lhe qualquer controle sobre seu próprio processo de trabalho. A linguagem truculenta utilizada em seu livro Princípios de Administração Científica, especialmente quando relata a forma de recrutamento dos trabalhadores para a realização das experiências na Midvale Steel C. da Pensilvânia, deve ter contribuído para consolidar essa impressão. Mais tarde, suas concepções foram criticadas pelos fundadores da Escola de Relações Humanas, especialmente por George Elton Mayo. Depois de desenvolver durante muitos anos atividades de consultor, entre 1901 e 1915 Taylor dedicou-se exclusivamente a divulgar, como conferencista nos Estados Unidos e na Europa, suas concepções sobre a Administração Científica. Em 1906, foi presidente da American Society of Mechanical Engineering (Asme). Entre 1898 e 1901 desenvolveu e patenteou um processo novo de corte de alta velocidade para o aço, pelo qual recebeu, em 1902, a medalha Elliot Cresson do Franklin Institute of Pennsylvania. Seus seguidores mais diretos foram Gantt e Gilbreth. Seus livros e artigos mais importantes são os seguintes: “O Sistema de Salário por Peça” (1895), publicado na Engineering Magazine, da Asme; A Administração da Fábrica (1903), publicado inicialmente pela Asme, e em 1910 editado pela Harper 7 Bros., Nova York; Princípios e Métodos da Administração Científica (1911), Harper & Bros., Nova York. Veja também Salário por Peça; Trabalho, Divisão do, TAYLORISMO. Conjunto das teorias e métodos para aumento da produtividade do trabalho fabril, elaboradas pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor. Abrange um sistema de normas voltadas para o controle dos movimentos do homem e da máquina no processo de produção, incluindo propostas de pagamento pelo desempenho do operário (prêmios e remuneração extras conforme o número de peças produzidas). O sistema foi muito aplicado nas medidas de racionalização e controle do trabalho fabril, mas também criticado pelo movimento sindical, que o acusou de intensificar a exploração do trabalhador e de desumanizá-lo, pois procura automatizar seus movimentos. Veja também Taylor, Frederick Winslow. |