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maio 28 2008

Hipótese do Ciclo de Vida

Hipótese de que os indivíduos (famílias) consomem uma parte constante do valor presente de sua renda, durante seu tempo de vida, em cada período desta. Esta proporção dependerá dos gastos e preferências de cada consumidor, mas na medida em que a distribuição da população por idade e renda é mais ou menos constante, estas funções individuais de consumo podem ser agregadas para formar uma função de consumo agregada.

De acordo com essa hipótese, uma amostra aleatória de domicílios segundo nível de renda apresentaria um número desproporcionalmente grande de pessoas de meia-idade na faixa superior dos níveis de renda, e um número desproporcionalmente grande de jovens e idosos na faixa inferior. Domicílios “jovens” e “idosos” têm uma elevada propensão a consumir, ou rendimentos presentes, ou poupanças. Os domicílios jovens tomam empréstimos para consumir no presente e pagar com renda futura, e os domicílios idosos consomem suas poupanças acumuladas no passado.

Em contraste, os domicílios de “meia-idade” ou estão pagando suas dívidas contraídas anteriormente, ou estão poupando para a velhice, e, portanto, têm uma baixa propensão média a consumir. Conseqüentemente, os domicílios de baixa renda possuem uma propensão média a consumir muito elevada, acontecendo o contrário com os de renda elevada. Uma vez que as rendas do trabalho (salários) primeiro aumentam e depois diminuem, nesta trajetória de longo prazo, a propensão média a consumir variará inversamente em relação à renda, no transcorrer do ciclo econômico, como sugerido pela função consumo de curto prazo.

Dicionário de Economia do Século XXI.