A terra, para fins agropecuários ou urbanos vem sendo comprada e vendida em escala global. Seus preços começam a aumentar diante da evidencia de sua escassez relativa. Um agravante: esta “commodity” não pode ser transferida de lugar nem produzida por quem não a possui. Países de grande população como a China ou de pouca terra arável como a Arábia Saudita, mas cheios da grana, já começam a ultrapassar suas fronteiras em busca do fator. A segurança alimentar de seus súditos os leva a adquirir terras na África, na América Latina ou na Austrália. Diretamente, ou associando-se com empresários locais, representantes destes países começam a produzir alimentos e matérias primas no ultramar. Em países como a China – e também a Índia – a situação é ainda mais complicada pois a intensa expansão urbana devora o que antes era terra dedicada a agricultura.
O Brasil, neste campo, tem vantagens consideráveis. Sua área agricultável chega a mais de 75% de seu território. Nos últimos 40 anos mais de 120 milhões de ha. ( cerca de 5,5 vezes a área do Estado de São Paulo) foram incorporados à agropecuária do país tornando-o campeão de exportações das respectivas commodities. Terras baratas, novas tecnologias, livre devastação e forte demanda externa contribuíram para isso.
Mas a manutenção desta liderança no longo prazo depende basicamente de três condições: a) que a devastação ambiental nos estados do Norte e do Centro-Oeste seja substituída pelo desmatamento zero; b) que o desenvolvimento científico e tecnológico permita aumentos substantivos da produtividade sem aumento de área cultivada e, c) que a infraestrutura logística e de transportes reduza os custos de armazenagem e fretes. Por exemplo, seria da maior importância um corredor rodo-ferroviario eficaz para portos do Pacífico visando redução de fretes para os mercados asiáticos. Sabemos que exportar commodities não é a melhor alternativa. Mas, enquanto não formos capazes de competir com produtos de alta tecnologia e valor agregado, não será um pecado tirarmos proveito desta invejável vantagem competitiva.
A terra, para fins agropecuários ou urbanos vem sendo comprada e vendida em escala global. Seus preços começam a aumentar diante da evidencia de sua escassez relativa. Um agravante: esta “commodity” não pode ser transferida de lugar nem produzida por quem não a possui. Países de grande população como a China ou de pouca terra arável como a Arábia Saudita, mas cheios da grana, já começam a ultrapassar suas fronteiras em busca do fator. A segurança alimentar de seus súditos os leva a adquirir terras na África, na América Latina ou na Austrália. Diretamente, ou associando-se com empresários locais, representantes destes países começam a produzir alimentos e matérias primas no ultramar. Em países como a China – e também a Índia – a situação é ainda mais complicada pois a intensa expansão urbana devora o que antes era terra dedicada a agricultura.
O Brasil, neste campo, tem vantagens consideráveis. Sua área agricultável chega a mais de 75% de seu território. Nos últimos 40 anos mais de 120 milhões de ha. ( cerca de 5,5 vezes a área do Estado de São Paulo) foram incorporados à agropecuária do país tornando-o campeão de exportações das respectivas commodities. Terras baratas, novas tecnologias, livre devastação e forte demanda externa contribuíram para isso.
Mas a manutenção desta liderança no longo prazo depende basicamente de três condições: a) que a devastação ambiental nos estados do Norte e do Centro-Oeste seja substituída pelo desmatamento zero; b) que o desenvolvimento científico e tecnológico permita aumentos substantivos da produtividade sem aumento de área cultivada e, c) que a infraestrutura logística e de transportes reduza os custos de armazenagem e fretes. Por exemplo, seria da maior importância um corredor rodo-ferroviario eficaz para portos do Pacífico visando redução de fretes para os mercados asiáticos. Sabemos que exportar commodities não é a melhor alternativa. Mas, enquanto não formos capazes de competir com produtos de alta tecnologia e valor agregado, não será um pecado tirarmos proveito desta invejável vantagem competitiva.