Paulo Sandroni

Detalhes do autor

Nome: Paulo Sandroni
Data de registro: 01/09/2011

Biografia

Paulo Sandroni (São Paulo, 1939) é um economista brasileiro. Graduado pela FEA-USP em 1964, é mestre em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Entre 1965 e 1969, foi professor da Faculdade de Economia da PUC-SP e da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro. No início dos anos 1970, trabalhou na Universidade do Chile e na Universidade de Los Andes, em Bogotá. Atualmente é professor da Escola de Administração de Empresas , da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e da Faculdade de Economia e Administração da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É fellow do Lincoln Institute of Land Policy, um think tank de Cambridge (Massachusetts) que se dedica a questões relacionadas com a tributação, uso e regulação do solo.

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Listas de posts do autor

fev 12 2009

Moral Hazard

Dicionário de Economia do Século XXI. Expressão em inglês cuja tradução literal é “Risco Moral”, mas que na prática dos mercados financeiros significa excesso de confiança por parte dos agentes financeiros de que o Banco Central de um país sairá em seu socorro em situação de crise ou dificuldades de honrar compromissos. Essa credulidade excessiva …

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jan 01 2009

A Crise Econômica e o Beija-Flor

Em visita ao Brasil, Aldous Huxley, admirado, dizia que o beija-flor se apoiava na própria vibração. Se comparecesse à Bolsa de Valores poderia ter a mesma ilusão. Os mercados financeiros também vibram, é certo. Mas, ao contrário dos  pássaros, às vezes perdem o apoio e desmoronam sem piedade. O néctar seca e os vibrantes vôos …

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nov 24 2008

O Combate à Inflação: Juros ou Cambio?

O setor público pagou cerca de 106 bilhões de reais de juros por suas dívidas no primeiro semestre de 2008. O desembolso foi superior, descontada a inflação, ao pago em 2007. O resultado já era esperado, pois o montante da dívida cresceu e os juros incidentes sobre ela voltaram a subir. O governo alega que …

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nov 01 2008

Sobre Pães e Idéias na Economia

Adam Smith acreditava que o ser humano possuia uma tendência natural a trocar e a permutar. Se duas pessoas trocassem pães cada uma voltaria para casa com um deles: uma troca de equivalentes. No caso de idéias, esta regra não necessariamente valia, pois cada um poderia retornar com ambas. O pai da economia, no entanto, …

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nov 01 2008

Neuroeconomics: A admirável nova economia

“Tudo sugere a existência de um certo ponto da mente no qual vida e morte, real e imaginário, passado e futuro, o comunicável e o incomunicável, as alturas e a profundidade, deixam de ser percebidos como contraditórios.Ora, seria em vão que se buscaria qualquer outro motivo para a atividade surrealista a não ser a esperança …

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out 24 2008

A Bolha Imobiliária e o Risco Moral

Moral Hazard, expressão cunhada por Kenneth Arrow em seu livro Essay in the Theory of Risk-bearing, pode ser traduzida por “risco moral”. Significa excesso de confiança dos agentes econômicos de que alguém os socorrerá se alguma coisa der errado em suas operações. Em termos mais concretos: o Banco Central providenciará uma rede de proteção se …

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set 01 2008

O paradoxo de Allais e a Selic

Trocado em miúdos, o Paradoxo de Allais, fruto da crítica de Maurice Allais ao livro Game Theory and Economic Behaviour de John von Neumann e Oskar Morgenstern, aponta para o seguinte: há preferência pela segurança na vizinhança da certeza se grandes somas de dinheiro estiverem em jogo. No popular: não se troca o certo pelo …

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ago 01 2008

O Dólar e a Janela de Ouro

Em 15 de agosto de 1971 o então presidente Nixon desvalorizou o dólar. Denunciou a obrigação assumida pelos Estados Unidos em 1944, na aprazível Bretton Woods, de converter dólares em ouro à cotação fixa de 35 por onça troy. Esse ato, popularmente chamado de “fechamento da Janela de Ouro”, ocasionou o fim do sistema de …

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jul 01 2008

Previsões: Meteorológicas ou Econômicas?

Previsões econômicas e meteorológicas, no passado, tinham algo em comum: ambas eram alvo de chacotas ou ácidas ironias, pois raramente acertavam. De uns tempos para cá as meteorológicas melhoraram bastante. As econômicas deixam cada vez mais a desejar. Há uma diferença crucial entre os dois campos do conhecimento: as mutações na natureza – exceto as …

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maio 28 2008

Hipótese do Ciclo de Vida

Hipótese de que os indivíduos (famílias) consomem uma parte constante do valor presente de sua renda, durante seu tempo de vida, em cada período desta. Esta proporção dependerá dos gastos e preferências de cada consumidor, mas na medida em que a distribuição da população por idade e renda é mais ou menos constante, estas funções …

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